6ª |
Naru era muito prestigiada no seu trabalho, trabalhava nos
serviços secretos protegendo criaturas como ela, pessoas que possuem sangue de
ancestrais como poderes sobrenaturais tal como o seu meio irmão Yusuke que
apesar de ter uma mãe diferente da sua também tinha herdado aqueles poderes
através do seu pai, Naru odiava aquele seu irmão, culpava-o por ter destruído a
sua família e tinha mais motivos para não querer gostar dele.
Mesmo assim tinha que levar com ele pois Yusuke também fazia
parte dos serviços secretos , e naquele noite teria que cobrir um evento de
passagem de ano, Naru só em saber que teria que fazer aquele trabalho com
Yusuke perdia a paciência, carregava a sua arma quando bateram á porta.
_Pode entrar._ respondeu indiferente guardado a sua pistola.
_Onee-chan, estou á tua espera á meia hora ainda vais demorar muito?_
Yusuke apoiava-se na porta olhando para Naru, surpreendido por a ver com um
belo vestido preto de noite.
_Quando é que me vais parar de chamar de onee-chan, sabes
que odeio que me chames assim.
_ Não sei porque odeias, afinal somos irmãos, né? E eu adoro
tanto a minha onee-chan_ Existia uma certa picardia nas palavras de Yusuke que
cada vez se aproximava mais de Naru.
_Preferia que não fossemos irmãos…_ Naru lamentou
pesarosamente.
_Para não te sentires culpada de ter cometido incesto
comigo?
_Na altura eu não sabia que eramos irmãos! Se soubesse nunca
tinha acontecido_ Naru ainda se sentia culpada por ter-se envolvido com
Yusuke, depois que descobriu que eram
irmão manteve a máxima distância possível dele.
_Depois que descobriste que eramos filhos do mesmo pai
rompes-te tudo comigo, mas ainda me
pergunto se nós não fossemos mesmo irmãos se tinhas acabado tudo.
_Isso não importa! Porque… Porque nós somos irmãos!
_Mas eu realmente ainda te amo_ tocava a pele macia do rosto da garota
olhando no mais profundo do seu olhar tentando encontrar uma resposta.
_Sai do meu quarto!_ Naru o empurrou com força jogando-o
para fora do seu quarto.
Do outro lado da porta, Yusuke tocava a madeira que os
separava “ durante este tempo eu não te esqueci” pensou antes de abandonar o
local, á um ano que tinha descoberto que o pai de Naru era o seu pai, na altura
ficou feliz por finalmente ter encontrado o seu progenitor, mas quando
descobriu que tinha uma filha, e que essa filha era a Naru, arrependeu-se
amargamente de ter decidido procurar por ele.
Naru como era de prever acabou tudo com Yusuke , e desde
então parece ter criado um ódio por ele afim de poder apaga-lo da sua mente.
Quanto terminou de se aprontar, encontrou Yusuke sentado no
sofá da sala de estar, parou na
escadaria, olhando-o de costas, podia ver que trajava uma camisa preta e o seu
cabelo loiro era totalmente o oposto do
dela castanho, suspirou antes de descer o ultimo degrau batendo com força no
ombro de Yusuke.
_Vamos! Não quero chegar atrasada_ disse em tom imperativo
dirigindo-se na direção da porta.
_Espera por mim onee-chan_
Yusuke levantava-se do sofá seguindo atrás dele.
Entraram os dois no carro, quem conduzia era Yusuke que vez
ou outra desviava sua atenção para Naru, fingindo parecer calmo enquanto conduzia por uma rota
diferente da qual haveriam de ir.
_Esse não é o caminho certo! Tu estás dormindo ou quê?_
censurou o seu meio irmão que apenas deu um meio sorriso.
_E só agora reparas-te nisso?_ perguntou calmamente olhando pelo
espelho do carro_ Estamos a ser seguidos desde que saímos de casa e tu ainda
não percebeste isso.
_Pará o carro!_ ordenou abrindo o porta luvas e retirando a
sua arma.
Yusuke obedeceu travando bruscamente o carro, Naru abriu
imediatamente a porta pronta a disparar,
o carro que os seguia parou logo atrás do deles os faróis fortes fariam
interferência na visão da rapariga, ouviu o primeiro tiro, Naru afastou para
trás da porta do automóvel ainda aberta enquanto Yusuke baixou-se dentro do
carro procurando a sua pistola, não conseguia encontra-la de jeito nenhum tornou-se
a levantar e nesse momento um novo disparo foi ouvido, o vidro do carro
partiu-se a bala acertara de raspão no ombro de Yusuke que berrou com dores
enquanto o sangue verteu.
_Yusuke! Estás bem?_ Naru saiu de trás da porta num impulso
entrando para dentro_ Yusuke!_ Gritava preocupada.
_Eu estou bem fica atenta_ desviou seu olhar, um dos capangas
aproximava-se com uma arma em punho.
_Eu não o vou perdoar pelo que te fez_ saiu do carro
disparando friamente sobre o homem que caiu violentamente no chão._ Quem está
dentro do carro saia imediatamente ou ficara igual ao seu amiguinho!_ ordenou enraivecida.
Outros dois saíram com as mãos no ar, esperou pouco até a
policia chegar ao local e tomar conta do caso, o grupo de três homens
pertenciam a uma máfia inglesa que iria
passar droga no dia de ano novo e pagando informações para saber quem eram os
agentes secretos tentaram apagar do mapa os alvos que seriam mais perigosos,
Naru e Yusuke.
Todo o seu plano terminou mal, um morto e os outros dois
presos…
Naru encarregou-se de levar Yusuke ao hospital mais próximo,
mesmo depois de ser atendido via no semblante da sua irmã uma preocupação
evidente e mesmo com um ligeira dor anestesiada por medicamentos não deixava de
sorrir.
_Pareces perfeitamente curado_ comentou Naru com um leve
desdém_ Se for o caso podes ir para casa sozinho.
_A minha cura é ver que ainda te preocupas comigo_ sorriu
mais um vez para ela.
_Eu não estou preocupada contigo nem nada que se pareça!
_Então porque seguras o meu braço? A tua mão ainda está a
tremer do susto.
Naru largou de imediato o braço dele parando no meio do
corredor com uma expressão intraduzível.
_ Durante esse tempo todo eu achei que podia-te esquecer…
porque tinhas que ser meu irmão? Isso não é justo!
Naru…_ Yusuke abraçou a rapariga á quanto tempo se
interrogava pelo mesmo_ Eu não me importo de ser teu irmão ou não apenas quero
continuar a ser teu namorado._ tocou de leve os lábios dela com carinho_ Ainda
continuo a sentir o mesmo por ti isso não mudou por sermos irmãos.
_Mas e o nosso pai? A nossa família ela nunca ira aprovar.
_ Esquece-os, nós só precisamos um do outro._ fez uma feição
no rosto da menina falando sério.
_ Está certo_ Deu um sorriso_ Vamos para casa.
Caminharam os dois abraçados para fora do edifício com uma
reconciliação amorosa, esperando um novo inicio, um novo ano.
Akai ito - fio do destino - "Um fio invisível conecta os que estão destinados a conhecer-se
Independentemente do tempo, lugar ou circunstância
O fio pode esticar ou emaranhar-se
mas nunca irá partir."
Independentemente do tempo, lugar ou circunstância
O fio pode esticar ou emaranhar-se
mas nunca irá partir."
Adorei a Naru da Rima!
ResponderEliminarTem muita personalidade.
E a estória também realmente me prendeu, por um momento achei que não houvesse nada de amoroso entre eles... Mas, o repúdio dela era apenas um modo de tentar negar o sentimento verdadeiro.
Adorei a história!
ResponderEliminarPensei que eles nao fosse reconsiliar
mas parece que tudo se resolveu
bjito
que estoria legal amor enrustido entre meio irmãos.
ResponderEliminarque bom que ficaram juntos no final.