Capitulo 26 – Será o fim ou o início? - “Sentimentos do meu Kokoro”

Livro 1: Yui

Estava tão mergulhada nos meus pensamentos, tentando arranjar uma boa justificação para dar a minha tia e a Patty sobre a ferida que tinha na minha face, quando de repente alguém me agarrou no braço e me puxou bruscamente para um beco sem saída, atirando em seguida com o meu corpo contra a parede, eu cai no chão, e por mais que tentasse não conseguia ver a cada da pessoa que me tinha feito tal coisa pois ela estava escondida sobre a sombra escura da noite fria que se ia formando a nossa volta.

_ Quem és tu? O que queres? Se é dinheiro toma (disse eu pensando que era um ladrão, atirando a bolsa para perto dos pés dessa pessoa)

Rafa:_ Muito obrigada mas como sabes o dinheiro não me faz falta, e mesmo que fizesse neste momento o que eu quero é ver-te morta.

A voz dessa pessoa não me era estranha, de repente essa pessoa deu uns passos para a frente ficando bem junta a mim consegui nesse momento ver de quem se tratava, o Rafa, já devia esperar que isso acontecesse, agora que me encontrou não me ia deixar mais em paz, ele agachou-se perto de mim de modo que ficamos cara a cara disse.

Rafa:_ Ola queridinha, a minha noivinha tornou-se uma menina muito mal comportada, primeiro viaja para longe sem me avisar que o ia fazer e sem dizer para onde ia, e depois como se isso não basta-se ainda arranja um namorado, será que ele sabe que estás noiva.

_ Não, não sabe nem nunca vai saber porque eu não estou noiva de ninguém.

Rafa:_ Estás a irritar-me, é claro que estas noiva de alguém e esse alguém sou eu.

_ Não… Tudo o que eu quero de ti é distância, eu tenho medo de ti, tenho nojo de ti, és uma pessoa desprezível, como é que alguém assim pode se dizer meu noivo.

Rafa:_ (agarrando-me pelos cabelos) sabes bem que és minha noiva, sua puta, será que para te refrescar a memória sobre isso devo, matar o teu novo namoradinho.

_ Não… isso não por favor.

Rafa:_ Parece que agora já não queres dizer que sou uma pessoa desprezível, mas sabes eu estou com vontade de matar alguém.

_ Não por favor não lhe faças mal a ele não.

 Rafa:_ Tudo bem… ele não tem culpa não sabia que se estava a envolver com uma puta como tu, bem já que não posso mata-lo a ele vou simplesmente acabar com o ponto fulcral desta situação… (olhando-me nos olhos) Vou matar-te a ti.

Logo após ter dito isso levantou-se e ainda agarrando o meu cabelo começou a puxar-me através dele, levava-me de rastos até o ponto mais escuro daquele beco, quando lá chegamos ele largou-me o cabe-lo e agarrando-me novamente pelo braço levantou-me dando-me em seguida um murro na barriga, eu cai de joelhos no chão, ele começou a pontapear-me com bastante brutalidade, as dores eram insuportáveis, já me doía o corpo todo, não sabia ao certo a quanto tempo estava a ser espancada naquele beco sem saída, e por mais que eu tenta-se fugir não conseguia, por mais que gritasse e gritasse apenas começava a ficar sem voz, ninguém me ouvia a pedir ajuda.

De repente ele parou de me dar pontapés, olhou-me nos olhos e meteu a mão ao bolso tirando em seguida uma pequena navalha de dentro dele.

Rafa:_ E é assim o teu fim… Sabes até que isto podia não estar a acontecer se tivesses sido uma menina obediente e não tivesses fugido de mim, eu era bom para ti, só te batia quando estava bêbado ou chateado, isso não era nada podias ter suportado e como já tinhas aceitado o pedido teres-te casado comigo. Mas não, preferiste fugir de mim, mas sabes eu consigo sempre o que quero e como tenho muito dinheiro pus todos os detectives que conhecia a tua procura, mesmo que te tivesses esforçado para não deixar pistas para onde tinhas fugido, foste muito burra já que foste nem mais nem menos que meter-te debaixo das saias da tua tia, pensado bem até que me facilitas-te o trabalho, obrigada, haaaaaa…. Quando amanha te encontrarem aqui não vão saber quem te matou e nunca irão duvidar de mim.

Dito isto sem ter dó nem piedade enfiou a faca na minha barriga, rodando-a de um lado para o outro, e rindo-se enquanto via o sangue a escorrer, eu começava a perder os sentidos, e a possa de sangue que se formava a minha volta cada vez aumentava mais, não sei ao certo o que aconteceu mas de repente o Rafa começou a correr dali pra fora deixando-me ali sozinha, para que pudesse morrer em paz. Fechei os olhos e comecei a lembrar-me de todos os momentos bons da minha vida que tinha passado com as pessoas mais importantes.