Capitulo 23 – Se o arrependimento mata-se - “Sentimentos do meu Kokoro”

Livro 1: Yui

Juro que estava com medo do que aquela pequena criança me podia fazer na tarde que iriamos passar juntas, nem sei bem ao certo porque lhe disse para fazermos isso, mas de certa forma acho que isso acabaria por nos aproximar.

Finalmente o dia chegou, a manha foi calma mas tinha uma certa impressão de que a tarde ia ser bastante agitada, depois do jantar fui buscar a Jury a casa dela.

Livro 2: Tobi

Como estava receoso do que a Jury pode-se fazer com ela naquela tarde que iam passear decidi ir falar com ela antes da Yui a ir buscar.

_ Jury…. Promete-me que não vais fazer nada a Yui

Jury:_ Maninho, não confias em mim?

_ Promete Jury

Entretanto batem a porta e a Jury logo se apressa a abrir.

Yui:_ Estas pronta Jury? Ola Tobi, que fazes aqui?

Jury:_ Claro, vamos

_ Nada… vim… dar um recado a minha mãe. Jury….

Jury:_ sossega maninho… não a vou matar

Livro 1: Yui

Fiquei surpresa por encontrar lá o Tobi mas mais tarde tirava isso a limpo, pois não acreditei muito no que ele disse, agora tenho é que fazer com que esta criancinha comesse a gostar mais de mim, senão vai-me fazer a vida num inferno.

_ Jury onde queres ir?

Jury:_ sei lá…. Hum…. Hum… vamos dar uma volta perto do rio?

_ Claro, como queiras.

Estava a correr tudo bem, já estávamos a passear junto ao rio e a Jury parecia estar a divertir-se imenso, talvez nem fosse uma má criança, só precisa-se de um pouco de atenção.

Jury:_ - puxando pela sais da Yui – Yui… o meu papel, caiu a agua… não consigo apanha-lo.

_ Deixa eu vou lá busca-lo o rio não é assim tão fundo. – descalcei as minhas sandálias brancas e entrei dentro do rio, pequei o pequeno papel e o entreguei a Jury, que estava com uma pequena lagrima no canto do olho.

Jury:_ Obrigada Yui. – pegou no papel que estava sobre aminha mão e dirigiu-se ao caixote do lixo deitando-o lá dentro, virou o seu rosto para mim e disse com um leve sorriso – não se pode poluir o rio… não é mesmo.

Fiquei com uma raiva do que ela tinha feito, fez com que eu ficasse com as pernas totalmente molhadas apenas para depois pegar no papel e o deitar ao lixo… esta rapariga começava a irritar-me, mas como me queria dar bem com ela tive que conter aminha raiva e lhe dar também um leve sorriso

_ Claro Jury… claro.

Eu estava calçar as minhas sandálias e a Jury olhou para trás e diz:

Jury:_ olha uma borboleta, é tão linda. – começando a persegui-la.

_ Espera Jury… onde vais, espera por mim, ainda te vais perder. – não adiantou, ela continuou a correr feita maluquinha atras da pequena borboleta multicolor, não sei ao certo quanto tempo andei a procura dela por todo o parque, quando a encontrei ela estava numa caixa de areia a brincar com outras crianças.

_ Jury… que bom… - respirando depressa – encontrei-te.

Jury:_ há… ola Yui, demoras-te muito pensei que me tinhas abandonado aqui no meio sozinha. – com uma cara de chateada

_ Sua…. – respira fundo – criancinha, porque começas-te a correr daquela maneira? Podias ter te perdido.

Jury:_ Eu não corri assim tão depressa, tu é que és lenta. Há… podes ir-me comprar um gelado de morango, por favor. – fazendo novamente um leve sorriso

_ Claro… - eu tinha mesmo que me afastar daquela pestinha, estava capaz de me atirar para cima dela e apertar-lhe o pescoço, ora esta agora a culpa era minha, ela fingiu e a culpa é minha – porque que eu quis fazer isto com ela?!